quarta-feira, 10 de março de 2010

Brincadeiras da infância (Reflexiva)


Onde está a amarelinha?
pulávamos sem nos cansar...
um pé daqui outro acolá...
joga a pedra pra frente,
pro alto são cinco Marias
se une a uma, a duas, a três...
Corre a criança da mamãe da rua,
de um pé só e o equilíbrio
continua...
E dentro do garrafão, tanta alegria...
mal sabia ela que da garrafa
também correria...
Corre criançada,
olha o paredão
corre molecada
lá vem o cascudão...
Guardei estas latinhas
para andar...
fico equilibrando,
treinando pra na vida
não tropeçar...vou tentando...
Estes três pauzinhos,
formam a casinha,
quantas vezes tomei conta
para a bola não derrubar...
com o taco na mão,
esquecia da vida
corria cruzava o taco
e marcava as vitórias...
Perdia no triângulo,
na bulica
e no cruzo das pipas...
e até os quinze anos,
no meio da rua
jogava futebol...
As bonecas
sempre alimentadas
de banho tomado, dormiam...
E eu assim levada,
menina peralta,
corria o mundo a brincar...
Na perna de pau
cada dia mais alta
eu caminhava...
no rolimã eu corria,
não fazia a curva
e machucava...
Pique pega, de esconder,
pique bandeira...
tanta vida pra viver...
só brincadeira...
mal sabe a criança
que ao crescer
é cobrada...
e fica só a lembrança
da infância,
quando brincada!...
Então pula a corda
para aprender a pular
e na margem, na borda
do rio... vamos nadar?...
Aqui não mais cabe
falar dos amigos
os "imaginários"...
aqueles que sempre
apareciam para brincar...
nem falar dos animais
de estimação
foram tantos
não dá pra citar
no universo da minha infância,
treinava o que sou...
Autor: (Rita Reikke) Fonte: (Sitedepoesia)
http://www.ilhado.com.br/index.php?id_editoria=25&id=1520

segunda-feira, 8 de março de 2010

Cada pessoa que passa em nossa vida


Cada um que passa em nossa vida
Passa sozinho...
Porque cada pessoa é única para nós,
E nenhuma substitui a outra.
Cada um que passa em nossa vida
Passa sozinho,
Mas não vai só...
Levam um pouco de nós mesmos
E nos deixam um pouco de si mesmos.
Há os que levam muito,
Mas não há os que não levam nada.
Há os que deixam muito,
Mas não há os que não deixam nada.
Esta é a mais bela realidade da vida...
A prova tremenda de que cada um é importante
E que ninguém se aproxima do outro por acaso...

(Saint Exupery)

sexta-feira, 5 de março de 2010

Por que não existem mais professores


texto que fala sobre a importancia do Professor, e que eles desaparesem na historia.

O ano é 2.210 D.C. – ou seja, daqui a duzentos anos – e uma conversa entre avô e neto tem início a partir da seguinte interpelação:

- Vovô, por que o mundo está acabando?

A calma da pergunta revela a inocência da alma infante. E no mesmo tom vem a resposta:

- Porque não existem mais PROFESSORES, meu anjo.
- Professores? Mas o que é isso? O que fazia um professor?

O velho responde, então, que professores eram homens e mulheres elegantes e dedicados, que se expressavam sempre de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, transmitiam conhecimentos e ensinavam as pessoas a ler, falar, escrever, se comportar, localizar-se no mundo e na história, entre muitas outras coisas. Principalmente, ensinavam as pessoas a pensar.

- Eles ensinavam tudo isso? Mas eles eram sábios?
- Sim, ensinavam, mas não eram todos sábios. Apenas alguns, os grandes professores, que ensinavam outros professores, e eram amados pelos alunos.
- E como foi que eles desapareceram, vovô?
- Ah, foi tudo parte de um plano secreto e genial, que foi executado aos poucos por alguns vilões da sociedade. O vovô não se lembra direito do que veio primeiro, mas sem dúvida, os políticos ajudaram muito. Eles acabaram com todas as formas de avaliação dos alunos, apenas para mostrar estatísticas de aprovação.

Assim, sabendo ou não sabendo alguma coisa, os alunos eram aprovados. Isso liquidou o estímulo para o estudo e apenas os alunos mais interessados conseguiam aprender alguma coisa.

Depois, muitas famílias estimularam a falta de respeito pelos professores, que passaram a ser vistos como empregados de seus filhos.

Estes foram ensinados a dizer “eu estou pagando e você tem que me ensinar”, ou “para que estudar se meu pai não estudou e muito mais do que você” ou ainda “meu pai me dá mais de mesada do que você ganha”. Isso quando não iam os próprios pais gritar com os professores nas escolas. Para isso muito ajudou a multiplicação de escolas particulares, as quais, mais interessadas nas mensalidades que na qualidade do ensino, quando recebiam reclamações dos pais, pressionavam os professores, dizendo que eles não estavam conseguindo “gerenciar a relação com o aluno”.

Os professores eram vítimas da violência – física, verbal e moral – que lhes era destinada por pobres e ricos.Viraram saco de pancadas de todo mundo.

Além disso, qualquer proposta de ensino sério e inovador sempre esbarrava na obsessão dos pais com a aprovação do filho no vestibular, para qualquer faculdade que fosse. “Ah, eu quero saber se isso que vocês estão ensinando vai fazer meu filho passar no vestibular”, diziam os pais nas reuniões com as escolas…

E assim, praticamente todo o ensino foi orientado para os alunos passarem no vestibular.Lá se foi toda a aprendizagem de conceitos, as discussões de idéias, tudo, enfim, virou decoração de fórmulas.

Com a Internet, os trabalhos escolares e as fórmulas ficaram acessíveis a todos, e nunca mais ninguém precisou ir à escola para estudar a sério.Em seguida, os professores foram desmoralizados. Seus salários foram gradativamente sendo esquecidos e ninguém mais queria se dedicar à profissão.

Quando alguém criticava a qualidade do ensino, sempre vinha algum tonto dizer que a culpa era do professor. As pessoas também se tornaram descrentes da educação, pois viam que as pessoas “bem sucedidas” eram políticos e empresários que os financiavam, modelos, jogadores de futebol, artistas de novelas da televisão, sindicalistas – enfim, pessoas sem nenhuma formação ou contribuição real para a sociedade. Ah! Mas teve um fator chave nessa história toda.

Teve uma época longa chamada ditadura, quando os milicos perseguiram alguns professores, em nome do combate aos subversivos e à instalação de uma república sindical no país. Eles fracassaram, porque a tal da república sindical se , os tais subversivos tomaram o poder, implantaram uma tal de “educação libertadora” que ninguém nunca soube o que é, fizeram a aprovação automática dos alunos com apoio dos políticos… Foi o tiro de misericórdia nos professores. Não sei o que foi pior – os milicos ou os tais dos subversivos.

- Não conheço essa palavra. O que é um milico, vovô?
- Era, meu filho, era, não é. Também não existem mais…

DE:Isabel Aguiar - http://blogs.opovo.com.br/educacao/author/valeskaandrade/ 25.02.2010.

quarta-feira, 3 de março de 2010

AS COMPETÊNCIAS NA PRATICA DOCENTE: PERRENOUD



Perrenoud (2000) criou as dez competências para ensinar que tem com objetivo fazer o professor reflita sobre o seu papel e melhorando seus saberes docentes, formando um profissional consciente, capaz de envolver em sua profissão, incentivando o aluno aprender. Ampliando nos seus conhecimentos bases para utilizar bons recursos, valorizando o trabalho em equipe. E que a escola eficiente é aquela que organiza e dirige situações de aprendizagens para seus alunos que depende de tempo disponível, criando novas situações, ampliando didaticamente com métodos de pesquisas, de identificação e resolução de problemas. Englobando e mobilizando outras competências que contribui para uma aprendizagem significativa. Ele ainda ressalta que envolvimento dos alunos nas atividades de pesquisa e formulação de projetos de conhecimento é fundamental no processo de formação, incentivando a busca e construção do seu próprio conhecimento. O papel do aluno é pesquisar sobre o assunto pedido, elaborar os conteúdos que serão apresentados e preparar a construção dos temas. A função do professor é de relacionar o, assegurar e da confiança a seus alunos para o bom desenvolvimento do trabalho.
Para Perrenoud (2000) cabe ao professor conhecer os conteúdos a ser ensinado, relacionar os conteúdos aos objetivos que se deseja alcançar, transformando e desenvolvendo a aprendizagem partindo destas representações, valorizando o conhecimento prévio que os alunos já trazem, explorando no sistema cognitivo, estabelecendo equilíbrio, incorporando elementos existentes relacionados aos novos. Pois cada professor espera que seus alunos estejam por igual envolvido no processo de aprendizagem, e manifeste seu desejo em aprender. Só que sua relação do saber em cada aluno é diferente, uns aprendem com mais facilidade e outros não o têm. O processo de aprendizagem pode ser estimulado através do lúdico, onde a forma de aprender terá uma significação e o prazer de ensinar dará ao aluno e ao professor a satisfação de ter vencido obstáculos, desenvolvendo na criança a capacidade de auto-avaliação.
Portanto, Perrenoud (2000) considera o plano de aula, um instrumento em que o professor utiliza para orientar dando confiança para refletir e decidir e melhorar, sobre os métodos, os recursos que ela será repassada para o aluno. Pois plano tem como função subsídios o professor e dá segurança para trilha os caminhos dos seus objetivos. Cabendo ao professor contextualizar formando um elo com os recursos, contribuindo para um processo sólido para a aprendizagem. Devendo trabalhar uma metodologia de acordo com o perfil do aluno, respeitando a capacidade de cada exercício de suas responsabilidades, dando apoio que cada um se desenvolve no limite de suas capacidades.
Desta forma, o professor passa a ter responsabilidade na transformação do conhecimento, aprendizagem e na realidade de seus alunos, desenvolvido nas competências. Atuando e refletindo de uma forma dinamizadora, criativa e inovadora, onde coloca na sociedade um a individuo critico ativo e participativo.

terça-feira, 2 de março de 2010

FRASES DE REFLEXÃO



FRASES DE REFLEXÂO
"A arte alimenta-se de ingenuidades, de imaginações infantis que ultrapassam os limites do conhecimento; é aí que se encontra o seu reino. Toda a ciência do mundo não seria capaz de penetrá-lo." (Lionello Venturi)

"A arte de viver é simplesmente a arte de conviver ... simplesmente, disse eu? Mas como é difícil!" (Mário Quintana)

"A coisa mais bonita que podemos experimentar é o misterioso." (Albert Einstein)

"A dúvida é o começo da sabedoria." (Segurs)

"A Filosofia está escrita nesse grande livro — o Universo — que permanece continuamente aberto." (Galileu Galilei)

"A filosofia não é apenas um ato de pensamento... é também um ato de compromisso." (Arcângelo R. Buzzi)

""A história do homem é uma luta contra tudo que o torna escravo." (Mário Bonatti)

"A imaginação é mais importante que o conhecimento." (Albert Einstein)

"A Inteligência é a insolência educada." (Aristóteles)

"A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original." (Albert Einstein)

"A possibilidade de arriscar é que nos faz homens." (Damário da Cruz)

"Antes de ensinar às pessoas a salvar a própria alma, é preciso permitir-lhes viver em condições tais que possam saber que tem uma." (São Vicente de Paulo)

"Educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido." (Arthur Lewis)

"Educar uma criança não é como encher um vaso, mas como acender uma fogueira." (Michel de Montaigne)

"Mas o ideal é que a escola me prepare para a vida, discutindo e ensinando os problemas atuais e não me dando as mesmas aulas que eles deram pro’s meus pais." (Gabriel, o pensador)

"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." Guimarães Rosa (1908-1967)

"Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite" (Clarisse Lispector)

"Nosso olho nos faz participar do espetáculo das estrelas, do sol e da abóbada celeste. Este espetáculo nos incitou a estudar o universo inteiro. De lá nasce para nós a Filosofia, o mais precioso bem concedido pelos deuses à raça dos mortais." (Platão, Teeteo, 155d)

"O ser humano vivência a si mesmo, seus pensamentos como algo separado do resto do universo - numa espécie de ilusão de ótica de sua consciência. E essa ilusão é uma espécie de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto por pessoas mais próximas. Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando o nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza. Ninguém conseguirá alcançar completamente esse objetivo, mas lutar pela sua realização já é por si só parte de nossa liberação e o alicerce de nossa segurança interior." (Albert Einstein)

"Quando você levantar o braço para bater em seu filho, ainda com o braço no ar, pense se não seria mais educativo se você descesse esse braço de forma a acariciá-lo, em vez de machucá-lo." (Kahlil Gibran)

"Saber ouvir é quase responder." (Marivaux)

"Sonhar é acordar-se para dentro." (Mário Quintana)

"Viver é desenhar sem borracha." (Millor Fernandes)

"Você pode descobrir mais sobre uma pessoa em uma hora de brincadeira do que em um ano de conversa." (Platão)